quinta-feira

A Arte Grega

A arte grega, assim como em outros lugares, é a representação da realidade, cuja manifestação é sempre precária e fragmentada. O povo grego cultivava a arte pela arte, porque o cidadão pertencia, antes de qualquer coisa, à política e menosprezava a sua dignidade se fizesse da arte uma produção, um meio de sustento. Para os helênicos, a natureza era a norma e a ciência dava a virtude.
Na Grécia, a beleza e a racionalidade do universo eram as manifestações mais elevadas do Bem.

Durante o segundo milênio ac, vieram da Ásia Menor povos indo-europeus, que iniciaram o período Minóico. Partindo de Creta, espalharam sua cultura com muita facilidade devido ao comércio marítimo. Uma era de invasões, emigrações e conflitos acabaram com a civilização pré-helênica dos últimos séculos deste milênio. A invasão dos dórios marcou a transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Deste modo, reuniram-se todos os ingredientes que eram necessários para a formação do que viria a ser a Grécia Clássica, começando, assim, o período arcaico.

O estilo geométrico surge no primeiro período da arte grega (1000 – 700 ac). Percebe-se uma disputa entre linhas retas e curvas. Este novo estilo, o Arcaico, mostra-se claramente na cerâmica e na arquitetura. De maneira limitada e repetitiva, surgem às figuras de animais e monstros mitológicos, além de imagens do homem nu, o atleta, e da mulher vestida, lembrando uma deusa.

Ao que se refere às terracotas, os gregos aprenderam esta arte por volta do século VII ac, manifestando-a principalmente com a figura feminina. A última fase da cerâmica geométrica produziu grandes vasos de um estilo robusto, bastante conhecidos, que prestava a maior atenção à pintura de homens e animais. Durante o século VI viu-se um considerável progresso e surgiram os mais grandiosos exemplares da cerâmica de figuras negras, desenhadas com um verniz opaco e muito escuro.

A invasão da Grécia pelos persas e as lutas que os gregos tiveram que enfrentar destruíram grande parte da arte arcaica. Após as guerras, Atenas foi reconstruída. A proeza da vitória foi devida aos deuses, o que ocasionou a construção de inúmeros templos, que juntamente com as novas estátuas, indicam a familiar fisionomia do período Clássico (480 ac). A arte grega desta época mostrou-se naturalista. Por um princípio estético, o corpo humano nu se percebe como uma construção, com suas linhas muito claras.

Um pouco de Claude Monet









Claude Oscar Monet nasceu em Paris, no dia 14 de novembro de 1840. Seu pai era comerciante de secos e molhados e queria que o filho tivesse uma profissão. O destino decidiu o contrário. Quando Monet estava com cinco anos, a família se mudou para Le Havre, um agitado porto marítimo na desembocadura do Sena, perto das espetaculares rochas brancas de Etretat e Fécamp. O jovem Monet ficou excitado com o movimento das embarcações e com os variantes humores do mar - eles atraíam seu temperamento naturalmente volátil e sentimental.



No final da adolescência, ele conheceu Eugène Bodin, pintor que tinha uma loja de pigmentos em Honfleur. Bodin viu alguns desenhos do jovem Monet e o encorajou a pintar e, o que é mais, a pintar ao ar livre, método não muito comum numa época de pintores de ateliê.



Entusiasmado com a idéia de ser pintor, Monet foi para Paris, ingressando na Académie Suisse e no estúdio Gleyre. Ambos os lugares eram sementeiras para novas gerações de pintores e ali Monet conheceu Bazille, Pissaro, Renoir, Sisley e outros, os dois últimos se tornara seus amigos para o resto da vida.



Durante muito tempo Monet foi considerado, como Cézanne observou, "meramente um olho, mas que olho", traduzindo para as telas as imagens diante dele. Cézanne foi um pintor intelectual, criador de uma teoria que se tornou a base da arte moderna; quando ele chamou Monet de "meramente um olho", não quis dizer o olho mundano através do qual a maioria de nós vê o mundo. O olho de Monet era o olho de um pintor, um olho com uma mente criativa por detrás, interpretando a realidade aparente e colocando-a no contexto das idéias do pintor, criando assim uma nova visão para o espectador.


A abordagem do mundo por Monet seguia linhas venezianas em vez de florentinas: ele interpretava o mundo através da cor e não do desenho. Seus ancestrais são Ticiano e Claude, e não Michelangelo e Poussin. Como seus predecessores, Monet descobriu que a cor tem suas próprias razões, assim como o desenho, a cor rompe as nítidas exigências da linha. Monet buscava a verdadeira realidade por trás da aparência visual esticando a cor até seu limite e procurando, na própria natureza, aquelas nuanças significantes que expressam a realidade do mundo.



Em 1870, Monet casou-se com Camille Doncieux e os dois foram para Trouville passar a lua-de-mel. De lá, Monet foi até Le Havre e, por motivos que ninguém soube explicar, mas que provavelmente estavam relacionados com o medo de ter que se alistar no exército francês, viajou para a Inglaterra no início da Guerra Franco-Prussiana. Sua mulher teve que ser resgatada por Boudin e enviada depois dele.


Em Londres, para onde Pissaro também fugira, Monet pintou suas primeiras cenas londrinas. Terminada a guerra, ele e a mulher voltaram para a França, em 1872, e fixaram residência perto de Paris, à beira do Sena, em Argenteuil. Ali, Monet iniciou um fértil período de pinturas e discussões sobre arte com seus amigos Renoir, Manet e Sisley. Em 1878, mudou-se novamente para a vizinha Vétheuil. Foi ali que Monet fez amizade com um rico negociante, Ernest Hoschedé e sua esposa, Alice, que se tornaram admiradores de seus quadros. Quando os negócios de Hoschedé foram abaixo, ele desapareceu deixando a mulher e os filhos com Monet.


No ano seguinte, sua amada esposa Camille, morreu de tuberculose meses depois de ter dado à luz o seu segundo filho. Monet registrou o seu leito de morte em um quadro extraordinário. Depois da morte de Camille, o inquieto Monet fez várias viagens à Riviera francesa e à italiana, à Normandia e à costa atlântica da França. Onde ia, pintava, mas não estava contente com o seu trabalho. Temas diferentes não eram a resposta; o importante era a pintura em si, o significado da realidade através da cor.


Monet acabou voltando para o campo perto de Paris, alugando e depois comprando uma casa em Giverny onde começou a plantar um jardim onde pudesse pintar. Em 1891, começou a sua famosa série de montes de feno nos campos circunvizinhos, em todas as épocas do ano e condições climáticas. Um ano depois, começou a sua igualmente famosa série de quadros da Catedral de Rouen. Ao mesmo tempo, pintou várias vezes o seu jardim em Giverny.


Alice Hoschedé já compartilhava da vida de Monet há alguns anos: as cartas que lhe escreveu sobre as excursões para pintar, e sobre seus medos e esperanças, dão uma visão maravilhosa da mente do artista. Quando o marido dela morreu, em 1892, Alice e Monet se casaram.


Monet entrou numa fase feliz e produtiva da sua vida. Seus trabalhos foram aceitos pelo Salão Oficial e não lhe faltava dinheiro. Viajava para a Noruega, Veneza, Londres, mas seu lar, tanto doméstico quanto artístico, era em Giverny.A morte de Alice, em 1911, deixou-o só e desolado, e ele estava tendo dificuldades para enxergar. Depois de uma operação de catarata, e usando óculos especiais, pôde continuar trabalhando e foi incentivado por Georges "Tigre" Clemenceau a terminar a grande série de nenúfares que o governo francês adquiriu. Embora aclamado como um grande pintor fanês, o próprio Monet, como a maioria dos artistas, jamais sentiu ter alcançado a perfeita realização de suas idéias. Morreu no dia 5 de dezembro de 1926.

sexta-feira

A origem do Gato


A família dos felídeos existe na Terra há milhões de anos,
e os primeiros gatos domesticados pelo homem viveram no Egito
antigo há cerca de 5.000 anos. Eles eram usados para o controle
de pragas devido à sua extraordinária força, agilidade e
determinação para a caça, sendo considerados sagrados como
os deuses e adorados como companheiros. A primeira espécie
domesticada foi o Felix libyca (atual gato selvagem africano).




Do extremo oriente, o gato popularizou-se na China e
Itália, conquistando então toda a Europa. Sofrendo, na Idade
Média, uma forte campanha de extermínio, pois supersticiosos
acreditavam que as bruxas podiam se transformar em gatos, pelo
seu comportamento perspicaz e inteligente. No século XVIII,
porém, a presença dos gatos passou a ser constante nos lares e
no final do século XIX aconteciam as primeiras exposições. A
espécie doméstica que se popularizou é a Felix catus ou gato
doméstico.




Ao contrário do cão, o gato conserva mais fielmente suas
origens. Os instintos de caça, a sutileza, a atenção que presta
aos arredores, a excelente visão e a captura melindrosa e lúdica
que praticam, fazem do gato um animal bem próximo dos seus
parentes silvestres, sendo muitas vezes considerado traiçoeiro e
desapegado, embora seja um ótimo companheiro, aprecie um
bom carinho e proporcione um ar de tranqüilidade e elegância na
casa. Para tornar-se amigo de um gato, basta respeitar a sua
natureza, entendê-lo e tratá-lo atenciosamente, de acordo com as
suas verdadeiras necessidades.

Vampiro Doidão Raul Seixas


One, two, três, quatro

Puta que pariu, meu gato pois um ovo

mas gato não pôe ovo,

puta que pariu de novo

eu sou o vampiro doidão

eu sou o vampiro doidão

quero morrer todo peladão

Princesa Isabel se amarra num negão

fumou um baseado

e aboliu a escravidão

eu sou vampiro doidão

eu sou vampiro doidão

de dia eu durmo

de noite eu fumo um baseadão

Dom Pedro I rapaz inteligente

fumou uma ervinha

e nos deixou independente

eu sou vampiro doidão

eu sou vampiro doidão

Só faço sexo dentro do caixão

Diego Maradona joga pra Argentina

Não sabe se é craque ou ainda é cocaína

eu sou vampiro doidão

eu sou vampiro doidão

Só bebo sangue de menstruação

Santos Dumond um cara quadradão

fumou um baseado e inventou o avião

eu sou vampiro doidão

eu sou vampiro doidão

Soy mui locão e overdose é 'bão'

Na casa da minha avó não tinha baseado

Fiquei desesperado

e fumei capim com cravo

eu sou vampiro doidão

eu sou vampiro doidão

eu fumo todas e não abro mão

domingo